terça-feira, 17 de janeiro de 2012

(DAMA EM QUADRA)Primeira postagem de samara no basketeria

















Primeiramente, quero agradecer o convite e dizer que eu espero contribuir de uma forma bacana, inteligente e divertida com o conteúdo do Basketeria e levar a todos aqueles que amam e se interessam por basquete, um pouco da minha visão, mesmo que seja de mulherzinha. ;-)

Olha, logo de cara, quero dizer que não estou aqui para debater basquete, pois eu também estou aprendendo (porque aí, depois, vocês me cobram!!). E nem pretendo, porque eu não conseguiria escrever sobre basquete com a mesma desenvoltura que escreveria sobre teatro e televisão.

Veja também: Samara Felippo é a nova colunista do Basketeria

Ok, de uma forma bem informal, vamos "começar do começo" : "Tava" eu, voltando de Niterói (tinha acabado de apresentar minha peça e ia todo domingo a uma boate na Barra). Nesse dia, eu tinha marcado com uma amiga, que já estava na boate (e eu já estava muito atrasada). No limite das leis de trânsito, fui voada no meu carrinho de Niterói pra Barra, para aproveitar o meu resto de domingo e não deixar minha amiga esperando.

Chegando na porta da boate, deixei a mulher barbeira baixar em mim e, ao dar a ré, bati o carro estacionando! Putz, vir Niterói-Barra, longe pra "dedéu", e bater na porta da boate?? É de se ficar bem revoltada, né? Beleza…amigos me deram uma ajuda e tudo foi resolvido.

(...)fui apresentada a um "negão" de 1,95 metros de altura (rsrs), que realmente achei gato, estiloso, e etc e tal, de nome Leandro Barbosa, vulgo Leandrinho, jogador na época do Phoenix Suns. Mas não dei a menor moral para ele (hehe), lóoogico.

Finalmente entrei, encontrei minha amiga e mais outras pessoas. Quando estava eu dançando loucamente, colocando meu stresse pra fora, uma outra amiga minha veio, querendo me apresentar um cara. Mas eu só pensava em dançar dançar, dançar… tipo a música do Mc' Leozinho? Ahh não! A do Leozinho era beijar, beijar, beijar… esquece!!

Enfim…eu só queria dançar mesmo, então eu disse:

-Não, não quero conhecer ninguém agora.

Aí ela vira e me fala:

- Samara, o cara é da NBA, sexto homem.

Agora eu te pergunto: E eu lá sabia o que era NBA?? Sexto, sétimo, vigésimo homem?? Jordan, Chicago Bulls, era todo meu conhecimento de basquete americano. E, depois, desculpem o termo, mas caguei se ele era da NBA, NBB, NBC ou NBD. Eu não decido quem eu quero conhecer pela sigla ou pela profissão.

Foto: Acervo pessoal

Resumindo, fui apresentada a um "negão" de 1,95 metros de altura (rsrs), que realmente achei gato, estiloso, e etc e tal, de nome Leandro Barbosa, vulgo Leandrinho, jogador na época do Phoenix Suns. Mas não dei a menor moral para ele (hehe), lóoogico. Na semana que passou, "googlei" ele, pesquisei sobre ele e confesso que fiquei bem surpresa. Não é que o cara jogava direitinho?!! (rsrs).

Ele deu um jeito de arrumar meu telefone, porque eu não dei. Confesso também, que eu tinha um certo preconceito e cisma com a palavra "jogador".

Depois de muita lábia, quando aceitei o convite (demorou viu? rs), fui pela primeira vez pra Phoenix e comecei a conhecer o Leandro de verdade, aquele que poucas pessoas conheciam, tudo começou a mudar, junto com o meu "pre…conceito" (em relação a ele rs).

Só que naquela época, Leandro estava de férias, não estava em temporada, eu nem sabia ainda o que me aguardava, o que viria a ser uma season.

Voltando para o Brasil, já estávamos namorando e eu apresentando o Rio para ele (Leandro é de São Paulo).

Quando voltei para Phoenix pela segunda vez, eu já estava grávida e ele havia perdido a mãe. Esse mundo é muito louco mesmo, essa vida é cheia de curvas e bifurcações, mesmo que tentemos seguir reto, já tá lá, escritinho onde vai dar. O cara lá de cima sabe das coisas!

E foi numa dessas bifurcações que me encontrei num determinado momento da minha vida, e eu agradeço a Deus por poder ter discernimento e liberdade para poder escolher o meu caminho.

Como mulher, mãe e pelo amor que sentíamos um pelo outro, passei a maior parte da minha gravidez com ele em Phoenix. Num lugar onde eu não conhecia ninguém, ficava boa parte do tempo sozinha, pois ele viajava muito, dominando pouco o inglês, longe da minha família, da minha profissão, que nunca abandonei, dos meus amigos, de tudo. Foi brabo. Mas valeu cada segundo.

Foto: Acervo pessoal

E foi por isso que aceitei esse convite maluco do Guilherme para escrever aqui. Acho que tem muita história interessante para contar, coisas engraçadas, tristes, curiosas e até bobas, se for o caso, mas sempre com o basquete como pano de fundo. Afinal de contas, é por causa do basquete que estou aqui, me dividindo entre Brasil e Toronto hoje. Afinal de contas, é por ele que enlouquecemos cada vez que vemos aquele jogador do nosso time preferido, perder um lance livre no desempate do quarto período, podendo virar o jogo nos 10 segundos finais e é isso que faz do basquete um dos esportes mais emocionantes que eu já vi.

Hoje temos uma filha de dois anos e meio, chamada Alícia. Sou atriz e estou em Toronto quando posso, somos casados há 3 anos, de alma e coração e muito felizes.

Bom acho que dei as informações básicas para começarmos nossa jornada por aqui.

Sejam bem-vindos!!!

Um comentário:

  1. http://www.scrapee.net/uploaded/scrapeenet_cropper_20120117102517ixjlRg.jpg
    TE AMOOOO E CARINHOSOOOO!!!!!

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